segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Primeira folha


"Viajando no mundo das maravilhas
 esquecidas dos dias que passam 
demorando-se no brilho da luz..." (1)

Era uma ideia antiga. O conhecimento e o contacto com crianças mais pequenas, entre diferentes bibliotecas fez-me conhecer, talvez antes reconhecer melhor o que é a imaginação servida no quotidiano. Verifiquei que nesse universo, há uma emoção muito própria, uma linguagem diferente, singular, que se serve das imagens e dos objetos para caminhar entre os sorrisos, numa viagem onde a fantasia responde a todas as dúvidas. 

É o reino da literatura infantil e juvenil, onde o tempo está ainda preso pelo vento e as manhãs sorriem ao sol, por caminhos, estradas e mares onde cada figura nos conduz por entre as searas e as urzes. E nelas achamos as mais fantásticas figuras, sempre a sonhar com a maior das aventuras.

Caderno de aventuras é uma simples ideia, nem sequer original, realizada em diferentes endereços e suportes por outros, há mais tempo, com mais experiência, mas com uma igual vontade de falar sobre o encanto fantástico da infância. Este caderno procura ser uma ilustração de aventuras, uma admiração pelo sonho dos que viajam na imaginação e uma janela aberta aos beijos que entram pela cor e traço dos escritores, ilustradores, poetas e músicos.

A entrada numa formação dita mais especializada neste domínio fez-me interessar por descobrir estes mundos cheios de palavras pequenas, grandes emoções e cores vivas para revelar outros mundos. Caderno de aventuras não pretende ser um blog especializado sob a área da literatura para a infância e juventude, mas apenas um olhar admirado, assombrado sobre algo que é um fascínio, essa doçura sobre o conto infantil e juvenil, de quem não parecendo saber muito tem algumas respostas,  e sobretudo perguntas infinitas. Aventuras de peixes e borboletas, "num mundo de maravilhas", onde crianças, objetos e fadas enfeitam o jardim das histórias. E, sobretudo parece-me no momento a melhor forma de encontrar outros reinos fora desta fealdade chamada real.

(1) Lewis CarollAlice do outro lado do espelho

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